CAMARADA: Olha bem a foto.
Repara no ar de preocupação destes, bem expressa nos seus rostos.
Depois de leres e se ainda esperavas que o teu caso fosse resolvido, bem podes acreditar na máxima que diz:
Depois de leres e se ainda esperavas que o teu caso fosse resolvido, bem podes acreditar na máxima que diz:
"Ai morres, morres"
Lisboa, 14 de Maio de 2015 (Lusa) - O
ministro da Defesa reconheceu hoje que a dívida do Estado para com os
deficientes das Forças Armadas nunca será saldada, mas sublinhou o
esforço que o atual Governo fez para tentar começar a pagá-la.
"Acredito,
como repetidamente tenho dito, que o Estado tem uma dívida de gratidão
para com os deficientes das Forças Armadas, uma dívida em incumprimento
sistemático há vários anos", afirmou o ministro da Defesa Nacional, José
Pedro Aguiar-Branco, numa intervenção na cerimónia de comemoração do
41.º Aniversário da Associação dos Deficientes das Forças Armadas
(ADFA).
Comparando a situação
com o estado do país quando o atual Governo assumiu funções há quatro
anos, Aguiar-Branco explicou: "Quando assumimos a responsabilidade de
governação o Estado estava também quase em ‘default' para com os
deficientes das Forças Armadas".
"O
Ministério tentou fazer o mesmo que o Governo tentou fazer face aos
seus credores: reconhecer a dívida, estabelecer um plano de ação e
começar a pagá-la e, com isso, reforçar a confiança e a credibilidade
junto dos credores, no caso os deficientes das Forças Armadas",
acrescentou.
Em jeito de
balanço dos últimos quatro anos, Aguiar-Branco lembrou que este foi um
mandato "especialmente intenso nas emoções, exigente quanto à quantidade
e qualidade das decisões a tomar, bem como na gestão das muitas e
variadas solicitações da agenda ministerial".
"Sei que não conseguimos saldar toda a dívida", reconheceu, referindo-se à situação dos deficientes das Forças Armadas.
Contudo, acrescentou, ela também nunca estará paga, porque o que os deficientes das Forças Armadas fizeram "não tem preço".
"Ou melhor, tem o maior dos preços: o preço de uma vida mutilada sem compensação integral", sublinhou.
Na
cerimónia do 41º aniversário da ADFA estiveram presentes, entre outros,
o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e os chefes de
Estado-Maior dos três ramos, o antigo Presidente da República Ramalho
Eanes e o candidato presidencial Sampaio da Nóvoa.
Nota: o Sublinhado é nosso.
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