Associações de militares
recusam convite de Cavaco para o
10 de Junho
Oficiais,
sargentos e praças mostram indignação perante a promulgação por parte do
Presidente da República do estatuto dos militares.
08-06-2015
14:02 por Ana Rodrigues
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O convite do
Presidente da República chegou, mas não foi aceite. As associações
profissionais que representam os militares recusam marcar presença nas
cerimónias do 10 de Junho, em Lamego.
Oficiais, sargentos e praças das Forças Armadas (FA) mostram desta forma a indignação perante a promulgação do estatuto dos militares.
Oficiais, sargentos e praças das Forças Armadas (FA) mostram desta forma a indignação perante a promulgação do estatuto dos militares.
Os lugares
na tribuna presidencial estão reservados para os presidentes da Associação de
Oficiais das Forças Armadas (AOFA), a Associação Nacional de Sargentos
(ANS) e a Associação de Praças (ANP), mas vão ficar vazios.
Nenhum dos dirigentes aceita o convite de Cavaco Silva, comandante supremo das Forças Armadas. Com esta recusa pretendem mostrar que estão revoltados pelo facto de ter promulgado o estatuto dos militares, numa decisão que a AOFA diz não ser compaginável com a tutela suprema que tem sobre os militares. O Presidente é ainda acusado de não fazer nada perante medidas que têm lesado os militares e que põem em causa a coesão nas FA.
A mesma indignação leva a ANS a declinar o convite. "De maneira nenhuma, a associação irá abrilhantar a tribuna do Presidente, poucos dias depois de Cavaco ter optado por prejudicar os militares promulgando um estatuto que degrada ainda mais a condição militar", justifica Lima Coelho.
Para comemorar o Dia de Portugal, as associações escolhem a zona de Belém. Aqui tem lugar a cerimónia organizada pela Liga de Combatentes e onde todos os anos se presta homenagem aos militares que morreram ao serviço da pátria.
Nenhum dos dirigentes aceita o convite de Cavaco Silva, comandante supremo das Forças Armadas. Com esta recusa pretendem mostrar que estão revoltados pelo facto de ter promulgado o estatuto dos militares, numa decisão que a AOFA diz não ser compaginável com a tutela suprema que tem sobre os militares. O Presidente é ainda acusado de não fazer nada perante medidas que têm lesado os militares e que põem em causa a coesão nas FA.
A mesma indignação leva a ANS a declinar o convite. "De maneira nenhuma, a associação irá abrilhantar a tribuna do Presidente, poucos dias depois de Cavaco ter optado por prejudicar os militares promulgando um estatuto que degrada ainda mais a condição militar", justifica Lima Coelho.
Para comemorar o Dia de Portugal, as associações escolhem a zona de Belém. Aqui tem lugar a cerimónia organizada pela Liga de Combatentes e onde todos os anos se presta homenagem aos militares que morreram ao serviço da pátria.
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