domingo, 16 de outubro de 2016

Dedicado ao Furriel MACHADO, nosso VAGOMESTRE.


Vagomestre, ou vago-mestre?

É que muitas vezes, quando lhe perguntávamos: oi Machado, o que consta no cardápio? Obtínhamos como resposta:

É pá!...Tenho uma “Vaga” ideia. Mas o melhor é perguntares ao cozinheiro.
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Existem neste blogue, várias referências a este nosso Amigo.

das quais destaco: A letra da famosa canção “quase um Hino” dedicada a Si e à Cozinha no Dange, que até então Eu cantarolava com diversas falhas, por não a recordar na totalidade, mas que o furriel Vítor Santos “nosso Transmissões” nunca esqueceu, e um dia nos enviou.
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Já consta no blogue desde 6 de Agosto de 2013
E reza assim:

Abre as portas e janelas da tua casa, e "Canta com garra"


Finalmente a letra da canção que glorificava a "nossa Cozinha" no DANGE



Lembra-te da música da canção

- A DESFOLHADA -
da Simone de Oliveira

e canta (alto e em bom tom)



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Arroz cozido - peixe estragado

Era o que nos dava - o bom Machado

E em cada dia que se passava

A bela ementa - jamais mudava



É grão de bico - com bacalhau

E os ciclistas - a dar com pau

E a feijoada - com dobradinha

Fazia cantar a barriguinha



  Lá lá lá lá - Lá lá lá lá - Lá lá lá -Lá…

  Lá lá lá lá - Lá lá lá lá

  Lá lá lá lá - Lá lá lá lá - Lá lá lá -Lá…

  Lá lá lá - Lá – Lá - Lá – Lá


E a Kitonga - com tabuínhas
Parecia a casa - da Mariquinhas
Não houve leilão nem abaixo assinado
Mas era ali que - se cantava o fado

Pobre Kitonga - foi o teu fim
Quando a malta - foi pr’ó Fortim
Com um sorriso - e heroísmo
Deixámos pra traz o paludismo

  Lá lá lá lá - Lá lá lá lá - Lá lá lá -Lá…
  Lá lá lá lá - Lá lá lá lá
  Lá lá lá lá - Lá lá lá lá - Lá lá lá -Lá…
  Lá lá lá - Lá – Lá - Lá – Lá

(   Bis   )

Acho que o sorriso normalmente presente no Furriel Machado irá sofrer um forte abalo, quando, a somar a este “Hino” que acabaste de “Cantarolar”, ler estas “quadras soltas” que o então Condutor Aguiar recentemente nos enviou.



São quadras que retirou de uma das suas Sebentas.




Dia 6 de Dezembro de 1969.



I



Às seis da manhã toca a alvorada,

A caserna barulhenta com todos de pé;

A seguir na formatura há a chamada

Para todos aqueles, que querem café.



II



E nova ordem, para formar,

Sargento de dia, autoritário;

A malta fala, manda-nos calar

E assim ordena, reforço diário.



III


São 13 horas, queremos almoçar
O tacho: arroz com peixe, é dia de fome;
O vinho não presta, há que reclamar
O pão é duro, ninguém o come.

IV

O jantar, todos pensam ser melhor,
Por azar é feijão, com peixe frito;
Todos dizem: Cada vez está pior
E depois dizem, que Eu é que sou esquisito!
 



2 comentários:

  1. Boa noite Pimenta, obrigada , tás sempre a tentar dizer algo sobre o que foi a vossa vida em tempo de guerra.
    Eu comentei o nosso encontro cá na Póvoa, não aparece não sei porque razão.
    Mas de qualquer maneira era mais para vos agradecer pela comparencia quase em massa, e ficamos contentes por terem gostado. Abraços grandes pa todos.

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    1. Olá Albertina. Tal como tu, também Eu não vejo nada que tenhas escrito.
      Algo diferente deves ter feito, para que esse comentário não tenha “entrado”.
      Nunca tivemos nem queremos a censura prévia, e assim continuaremos até que exista uma forte razão do contrário.
      Segue o mesmo procedimento que usaste neste comentário, e verás que a coisa vai resultar.
      Um Abraço.

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