sábado, 1 de dezembro de 2018

Talvez não saibas que:

Talvez não saibas que:

O meu Amigo José Sá (mais conhecido pelo: Zé Sagres) é um rapaz das nossas idades, que
“Tal como Eu” trabalhou na Siderurgia Nacional largos anos.


Agora na reforma, e porque lhe está no sangue o bichinho Metalúrgico,
Dedicou-se à prospecção, do famoso vil metal.

É agora, Garimpeiro.

Poderá o Leitor pensar, que este camarada não regula bem da cabeça.

Onde já se viu nos dias de hoje, "procurando" ouro?
(Neste país de impunidades, o mais simples, é roubar)

Pelo apelido se deduz, que este meu Amigo não gosta de vinho.

Conhecendo-o como conheço,
tenho a certeza que foi uma escolha consciente, livre dessa malvada “droga”.
Além de termos sido Siderúrgicos, temos algo mais em comum.

Encartados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional "I.E.F.P."

Também fomos Formadores,
e mais ainda,

Tal como Eu, é Transmontano.


Preocupado, às vezes telefono-lhe.

Imagino este solitário “autêntico eremita” septuagenário e solteirão, pulando (quais folhas de nenúfar) de pedra em pedra, nos rios e ribeiras da zona de Chaves arriscando a própria vida.

Benfiquista dos sete costados, confessa que o azar o persegue, pois o frasco que tem para “armazenar o Produto” continua vazio.

Talvez por ainda não ter conseguido ressarcir, o que gastou na compra da (Bateia)* que mandou vir pela Internet.
Não desiste.





Em 2013
Ei-lo, surgindo à varanda,

Quando acompanhado de mais dois Amigos,
o  surpreendemos no seu domicílio.


Mas porque contas isso? Perguntas tu.

Porque me lembrei do que te pode ter acontecido.
O também teres encontrado alguns cacos quando cavavas o quintal,
que guardas religiosamente, sem conseguires montar o “puzzle”.

A tua intuição de arqueólogo diz-te que parece ser um prato “grande ou pequeno, não sabes”, e por mais voltas que dês não acertas.
Reparas que muitos bocados pertencem ao rebordo, só que não sabes a que distância os deves colocar.

Interrompe as palavras cruzadas, sopa de letras ou sudókus.
Porque aqui vai talvez, uma pequena ajuda:

Agarra num dos cacos da periferia, de preferência “o maior” e coloca-o de “bruços” ao canto de uma folha de papel. Com um lápis bem afiado “e na vertical” risca a curva do caco na dita folha.

Ficaste assim, com um risco curvo.
Retira o caco e marca 3 pontos (A-B-C) nesse risco curvo
"quanto mais afastados, melhor"

Com o lápis, liga agora os pontos.


O (A com o B e o B com o C) ficaste com:

2 segmentos de recta, que podem não ser iguais.

Agora com um compasso "com centro nos pontos" procede como se indica na figura abaixo.
(Uma nota: uma vez o compasso aberto, não lhe deves alterar a abertura)
Assim, como vais ver, dividiste as semi-rectas a meio.
Certo?


E agora se prolongares as duas linhas que se aproximam,
irás encontrar no ponto de convergência, o centro do prato.

Finalmente com o raio “do centro, ao risco curvo inicial” faz a circunferência.
Pronto: Ficaste assim com uma ideia precisa do diâmetro do prato,
que te vai ajudar a colocar os cacos da periferia, e não só.

( O resto, é contigo )




Espero ter dado, uma pequena ajuda.

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