Camaradas da 2504
Sem contar,
interrompeu-se “por uns dias” a tranquilidade existente no nosso blogue
Na boa-fé, fui
apanhado na curva, e a coisa “sobrou p’ra mim”.
Dado que estamos numa
onda futebolística, recordo as palavras do Scolari
(e o burro, sou eu? o burro sou eu?)
Mas
se concordas comigo, vamos desanuviar o ambiente. Sugiro que
voltemos a Luanda do antigamente onde “à excepção dos musseques”
podíamos passear tranquilos. Recordo as vezes que sozinho ou
acompanhado, percorria a pé e ao pôr-do-sol, toda a marginal.
Já
deves ter reparado que “hoje em dia” pouco ou quase nada existe, igual aos
nossos tempos*.
Uma foto
minha, tirada a partir da fortaleza
Aspecto
actual da marginal renovada. Reconheço a torre do antigo BPA e pouco mais.
Ao fundo, as gruas que deixam adivinhar que a construção ainda não acabou.
Ao fundo, as gruas que deixam adivinhar que a construção ainda não acabou.
Os encantos da Marginal e da Ilha ficaram-me na
retina, bem como as minhas idas a algumas “boîtes”. Lembro-me do choque térmico
quando entrava na GRUTA. Fazendo juz ao seu nome, a diferença de temperaturas fóra/dentro era tão grande, que “para mim” se tornava exagerada. Sentia-me desconfortável de tanto frio .
Lembro um episódio
engraçado passado aí, na altura em que era moda as senhoras usarem umas roupas com padrões que imitavam, peles de animais. Existiam umas que pareciam elásticas, pois moldavam-se ao corpo e eram
usadas “concerteza” por aquelas que não tinham a famosa “cinturinha d’ovo”. Mas
voltemos à história.
***---***
Um casalinho ternurento, dançava
agarradinho. Ela usava um desses vestidos, e a certa altura quando a música acalmou
e a luz ambiente diminuiu, ligaram a Luz Negra. A seguir, o riso foi geral.
Reparamos que na escuridão e a meia altura, ondulavam “suavemente” umas brilhantes cuequinhas e o respectivo sutiã. Descobriu-se assim, que aquele tecido era permeável à luz negra, que "como é sua característica", realçou a cor branca. Após a primeira atrapalhação, o casal passou a fazer de propósito. Davam agora show, com um efeito engraçado de “frame by frame”, quando se juntava a luz negra, aos flash’s de um projector estroboscópio.
Reparamos que na escuridão e a meia altura, ondulavam “suavemente” umas brilhantes cuequinhas e o respectivo sutiã. Descobriu-se assim, que aquele tecido era permeável à luz negra, que "como é sua característica", realçou a cor branca. Após a primeira atrapalhação, o casal passou a fazer de propósito. Davam agora show, com um efeito engraçado de “frame by frame”, quando se juntava a luz negra, aos flash’s de um projector estroboscópio.
Bom, já que falei em “buátes” recomendo ao leitor que aumente o som e carregue no link abaixo, para assistir a um Strip-tease de bórla.
Se aparecer um “cretino” moralista, a impedir que vejas o filme, ignora-o, e carrega
de novo na seta do Play. Se insistir mais uma ou duas vezes, então
certifica-te que estás só ou com adultos, pois a coisa vai aquecer.
Carrega no Link e... Espero que gostes
NOTA: Para
veres imagens actuais de Luanda, podes sintonizar a RTP1 na novela
(WINDECK – O Preço da Ambição) actualmente em exibição, mas...de
madrugada.
(*) - Podes ver este pequeno filme para ficares com uma ideia aproximada