22º Encontro da Companhia de Caçadores 2504
Dia 3 de
Maio de 2014
É sabido que, como sempre, nem
todos os ex-militares para chegarem ao objectivo percorrem a mesma picada. O que dá origem, a que os beijinhos e abraços aconteçam a espaços, à medida
da chegada. Quando parece que já todos estão presentes e decorreu um tempo razoável, ocorre a inevitável
foto dos Caçadores.
E foi aí que, com todos
perfilados, descobriram a falta do também Minas e Armadilhas.
Estava dentro
do
restaurante, distraído com o não sei quê, e foi preciso o furriel Jorge
telefonar-lhe para fazer parte da foto. Em passo de corrida, chegou ainda a
tempo, mas a mesma sorte não teve o condutor Couto que acabou
por chegar bem depois do clik, com algumas sopas de atraso.
De novo no restaurante, descubro
que algo se passou porque ao contrário do que é habitual, separaram o trigo do joio. Resultado: As Jóias estavam juntas, sentadas
de um lado, reservando-nos o oposto. Penso que o culpado de tal separação terá
sido o vento desagradável que surgiu na altura da foto. Dado que o local
escolhido “frente à Camara Municipal” ficava um pouco distante, as Senhoras
acabaram por entrar no restaurante, optando por ficar juntas.
E mesmo assim
abandonados à nossa sorte, e separados à rédea curta, não desmoralizamos.
Confirmarás isso
mesmo ao veres a alegria reinante durante todo o convívio.
Pena foi, a tarde não ter o dobro das horas
Para memória futura, e dado a
dificuldade que às vezes surge para juntar o nome à pessoa “Eu sou um deles”,
sugeri que todos se identificassem perante a câmara, para que não restem
dúvidas. Com este upgrade realizado ao fim de mais de 40 anos, não
teremos a partir de agora, razão para
confundir os nomes.
Logo no início do pequeno filme aqui existente, vais
ouvir uma vez mais o hino da nossa companhia “2504” cantado por todos nós e
gravado* no 3º dia, a bordo do UÍGE. Sincronismo igual àquelas nossas vozes afinadas, só as
imagens finais deste convívio. O levantar espontâneo das taças de espumante, é mais
um sinal que a nossa camaradagem/amizade, jamais findará.
Findo o evento, até mete raiva. Porque tudo decorreu às mil
maravilhas, e "esperando que haja alguém grávido" as 70 pessoas que
fizeram parte desta confraternização, não conseguiram vislumbrar um
defeito digno de registo.
Desde o Restaurante escolhido Palhinhas Gold, onde “como podes
constatar” a ruela sui generis de acesso, mais parece um trilho dos que percorremos lá nas áfricas
de tão estreita que é, até ao serviço
prestado, nada temos a dizer.
No final, sem mais um tostão além dos anunciados 18.50€ e com tudo pago, o Aguiar tentou marcar o próximo encontro
sugerindo dois ou três locais, entre eles a cidade de Fátima. Pareceu a alguns,
que a ideia de Fátima não foi muito católica, por a data do nosso convívio ser muito
próxima ao maior evento religioso na cidade. Para não
sermos confundidos com peregrinos "nos restaurantes", este local foi posto de parte. Já nos basta o
sacrifício a que estamos sujeitos para sobreviver no que resta deste país, pelo
qual lutamos.
Cabe no entanto ao
Aguiar, a ultima palavra.
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