quinta-feira, 22 de março de 2012

Honi soit qui mal y pense.


Cá por mim por vias de dúvida, para demonstrar a pequenez de um Sagui, que "salvei" quando estivemos no Dange, “à falta de fita métrica” utilizei a Carica de uma Cuca ou Nocal, para termo de comparação.

Pelos vistos, este “meia léca”, por várias vezes surripiava o pãozinho "com manteiga" de um dos nossos, que todas as manhãs fazia com amor e carinho para o seu pequeno-almoço. Inesperadamente como que por artes mágicas, a partir de certa altura começou a desaparecer.
Desconfiando que era brincadeira dos camaradas, “passou à escuta”, deixando propositada e ostensivamente as “fatias de pão” sobre a mesa. Aguardou aguardou e... Descobriu afinal, que “com a mata cerrada dos Dembos, a escassos metros de distância do local do crime”, o contraventor era “nem mais nem menos” que este pequeno macaquinho. Deu-lhe uma valente surra e (segundo disse…) quando o libertou, desapareceu-lhe das mãos e nunca mais lhe pôs a vista em cima.


Na manhã chuvosa e fria do dia seguinte, ao atravessar de novo a ponte do rio Dange de regresso à minha tenda, após ter ido tomar o pequeno almoço na outra margem, por sorte encontrei-o numa das muitas fendas ou reentrâncias "feitas pelas chuvas" existentes no socalco onde residíamos.
Todo molhado, assustado e tremendo de frio, com alguma paciência à mistura, e à custa de muitos “miminhos”, acabei por o conquistar, ganhando assim um amigo. Como reparas, obediente e sem trela, deixou-se fotografar para a posteridade.
Mas, sem a lambarice matinal a que se habitou, começou a ficar arredio, deixando a certa altura de aparecer.

Daqui lhe faço um apelo que vem mesmo a calhar: Amigo, se um dia leres esta história, lembro-te que à medida que vou conhecendo as pessoas, cada vez gosto mais de ti.


5 comentários:

  1. isso é que era, o chamado Mau-Hálito a que o brasileiros chamam: Bafo de Bode

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  2. desta vez, "safei" o Alentejano do pára-brisas

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  3. para quem conhece a história como eu, isto fez-me lembrar a "grande amizade" existente no grande filme (West Side Story) cujo nome traduzido para português foi (Amor Sem Barreiras).

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  4. No meu Mail, todos os anónimos aparecem de igual modo (Anónimo "noreply-comment@blogger.com") carregando neste e_mail, não vou a lado nenhum. Ou eu não sei mexer nisto “o que é o mais provavel” ou não entendo. Se alguém sabe como descobrir o incógnito, agradeço que me explique.

    Mas defacto este anónimo foi especial: Escreveu quase às 5 da matina, demonstrando ser um notívago tal como eu, e ainda por cima no dia 11 de setembro falando de um filme rodado na América.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/West_Side_Story

    A minha Rosa Augusta, sabendo que foi um filme que gostei muito quando “há bué de tempo” o vi num cinema que não recordo, tal como fez no dia de natal de há dois anos oferecendo-me a colecção completa dos filmes do Allô Allô, no do ano passado ofereceu-me “nada mais nada menos” que o filme West Side Story, numa edição especial, comemorando o 50º aniversário.

    Sem saber, quando “desembrulhei o pacote” verifiquei que se o tivesse recebido uns meses antes, “estava feito ao bife” pois não o podia visionar, porque é uma gravação em Blu-ray. Por sorte, tinha oferecido a mim mesmo, um leitor “disso mesmo” sendo portanto esse filme, que tirou os “2+1” ao aparelho quanto ao Blu-ray.

    No momento que li o comentário deste anónimo, recordei-me do filme. E é este agora, o causador de um reboliço inesperado, pois já revirei a casa do avesso e não encontro onde o “arquivei”. Estará no BAIXATOLA’s BAR? Só bendu…
    E pronto, esta é mais uma história da minha vida.

    Quanto à “gracinha” do Apimentado: tem cuidado, vê lá se te cai um dentinho.

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