Conforme previsto, realizou-se no dia 30 de Abril de 2016 mais um convívio
da
= COMPANHIA DE CAÇADORES 2504 =
= COMPANHIA DE CAÇADORES 2504 =
Tal como no ano anterior, este Convívio teve lugar no Restaurante Dom
ABADE e uma vez mais o Condutor Aguiar foi o supervisor da organização. Reparei
de novo, que o seu neto Miguel é um aficionado dos dinossauros e nem de
propósito, mostrei-lhe um pequeno filme que tinha gravado no meu telemóvel,
que agora Lhe dedico.
que agora Lhe dedico.
O Aguiar em amena cavaqueira, lembrou-me que era Ele o chauffeur
do Unimogue que sem querer tombou, logo no primeiro MVL.
Este incidente deu origem a que, na coluna: o "meu" carro que era o penúltipo, passasse a ser o último*.
Confirmou aquilo que Eu há tempos escrevi no blogue, ou
seja; o Aguiar “responsavelmente” acha que tal como muitos outros, quando embarcaram, mal
sabiam guiar.
Ainda no alcatrão uma simples buzinadela de um carro civil, foi o suficiente para se assustar, e dar início a um zigue-zague fatal.
Nos zigues, baldeou metade. Nos zagues, o restante pessoal.
A coluna parou.
Entre gemidos e ais, verificamos que só dois ocupantes "os da frente" ficaram ilesos.
Entre gemidos e ais, verificamos que só dois ocupantes "os da frente" ficaram ilesos.
O Aguiar e o Alferes Costa.
Depois de recolhido todo o material bélico espalhado pelas
bermas, “meio combalido ou abananado” o Costa mudou de viatura e continuou na
coluna. Os feridos rumaram ao hospital. E o Aguiar ficou apeado.
Ficou retido horas e horas ao lado do Unimogue até aparecer o
reboque e um “expert” em matéria de acidentes.
***
Em vez de um psicólogo “digo Eu” por causa do trauma,
apanhou 5 dias de prisão cumpridos no Grafanil e depois de julgado no tribunal militar de Luanda sofreu mais 30 dias de prisão com pena suspensa por 2 anos. ***
Este incidente deu origem a que, na coluna: o "meu" carro que era o penúltipo, passasse a ser o último*.
Mas deixemo-nos de coisas tristes e “passemos” ao que nos
trouxe aqui.
Realço que o camarada São Pedro “porque merecemos” interrompeu largos dias de temporal, e parecendo até que andou connosco na tropa, dedicou-nos um
belíssimo dia de sol.
Por via disso, iniciamos o ataque no exterior em zona
ajardinada, à sombra de frondosas árvores. Aí decorreu a 1ª parte, seguindo-se
o intervalo que foi aproveitado para as tropas ficarem em sentido, olhando o
passarinho.
As 53+3 pessoas presentes, uma vez mais “por umas
horas” esqueceram o estado vergonhoso a que este país chegou, e deram largas ao
que lhes vai na alma.
Não podemos dizer que tudo correu às 1.000 maravilhas, pois faltaram
umas décimas.
Ficamos pelas 999,9 porque o camarada Monteiro talvez
por ter “comido" em demasia, terminou o evento com uma “ligeira” indisposição.
Ao visionares o filme ouvirás a certa altura, uma voz
feminina chamando alguém para a “foto da família”. É exactamente o que sentimos,
nestas nossas confraternizações.
Camaradas, Esposas, Filhos e agora Netos, são uma família.
A Família 2504
Momentos antes reparei que numa das mesas, um grupo
de Senhoras se levantou de taça na mão, brindando a algo que não descortinei.
Imagino que em uníssono antes do “Vai acima, vai abaixo” tenham dito: Brindemos para que nunca sejamos viúvas
“obviamente” dos presentes maridos.
Quase no final, a nova confraternização anual, ficou
agendada para 29 de Abril de 2017, à mesma hora e no mesmo local.
"Rima e é Verdade"
"Rima e é Verdade"
Terminado o evento veio a ordem de destroçar,
e bati em retirada.
e bati em retirada.
Após percorrer cerca de 30 Km de volta a casa, recebi uma
chamada do Furriel Campos dizendo: Ó Pimenta; só não perdes a cabeça porque está agarrada ao corpo. Esqueceste a tua máquina
fotográfica em cima da mesa.
*** ***
(Tal tá a moenga, heim!.. Coisas da idade, não do vinho)
Meia volta, Volveri.
E nova despedida.
Já agora para
finalizar. Uma pequena nota:
Achas que mereceste ler e ver imagens deste convívio e de muitos
outros, aqui existentes no blogue? Ficas de consciência tranquila, ao
saberes que nunca colaboraste?
Vamos lá… De que
estás à espera?
Envia-nos “uma pequena história que seja” por ti vivida, para:
Mas não inventes, não faças como o cretino inocente, que mandou
alguém escrever-lhe um livro e depois só meteu o carapau.
Farto de aldrabões, estamos nós.
É destes convívios que precisamos todos, pois proporcionam bons momentos, e recordações que não se apagam nas memórias.
ResponderEliminarHaja sempre, quem tome a iniciativa de os concretizar.
Cretino/inocente... Qual deles?
ResponderEliminarFDP destes, são às centenas.
Mas escritor como esse sem vergonha, deve ser único.