Após quase 15 anos de reforma mas habituado a
férias, eis que surgiram as intercalares. Nada melhor que uma fugidinha ao
meu refúgio predilecto
o BAIXATOLA’s BAR.
o BAIXATOLA’s BAR.
20 dias foram poucos, no entanto deram um certo
alento para enfrentar um novo período de intenso ócio que se avizinha.
Sabendo do
interesse há algum tempo expresso pelo Furriel Vilela em conhecer o
BAIXATOLA BAR, e numa linguagem bélica de quem pertenceu a um Batalhão de Caçadores, direi que:
“Matei dois coelhos com uma cajadada”
Ou seja: Convidei
o Vilela bem como o Furriel Chichorro.
Assim, 46 Anos depois abracei estes Camaradas que jamais esqueci.
Para não ficar atrás, também Eu me
apresentei acompanhado da Esposa e do meu Amigo Alberto Ezequiel, bem conhecido
no Blogue por ser um crítico e Seguidor atento.
+ + +
Uma vez mais, dadas as conversas e
seus “clientes”, o BAIXATOLA’s BAR mais
parecia um bunker de guerra.
Aqui reunidos, rapidamente chegou a hora do rancho.
Mesmo
sem toque, interrompemos a concentração para partimos à procura da ração de
combate.
***
Um, ex-Sapador Pontoneiro e três ex-Atiradores de
Infantaria, dos quais 2 com o curso de minas e armadilhas, rapidamente sem
recurso a meios sofisticados, descobriram um local em conformidade.
Ei-lo mesmo à mão de semear a poucos metros de distância.
O recente Restaurante e Take Away ALFA.
A abarrotar pelas costuras, sentámo-nos
na única mesa disponível.
Como a conversa esteve animada, verifica-se agora pelas imagens que fomos os últimos a sair.
Como a conversa esteve animada, verifica-se agora pelas imagens que fomos os últimos a sair.
O Vilela contou algumas das
suas histórias, de quando esteve no
Grafanil na nossa companhia, adido ao nosso Batalhão.
Descreveu em pormenor (que Eu abrevio) duas ou três nomeadamente
aquela de levar para a 7ª Esquadra, dois blacks que não possuíam “quando
abordados” a respectiva identificação.
Depois de os entregar ao sargento da
Polícia, ficou a aguardar o documento comprovativo da entrega dos ditos.
Contrariamente ao habitual, teve de esperar
largos minutos, talvez mais de uma hora, e “empertigando-se” quis saber qual a
razão de tal silêncio e atraso.
Veio a saber, que tinham um problema entre mãos.
O Vilela acabara de prender dois elementos fundamentais de uma equipa de futebol que nesse dia deveriam jogar no Estádio dos Coqueiros.
= = =Veio a saber, que tinham um problema entre mãos.
O Vilela acabara de prender dois elementos fundamentais de uma equipa de futebol que nesse dia deveriam jogar no Estádio dos Coqueiros.
Outro episódio que registei, foi
quando no Serviço de Policiamento e Patrulha aos pontos estratégicos, se
dirigiu à zona das Antenas do Centro Emissor da Rádio lá prós lados do Aeroporto.
Como era seu hábito para não se destacar do grupo, não tinha colocado as
divisas.
Já no interior das instalações surgiu o grande chefe, que quis saber qual o motivo da presença daquela força
militar no interior do recinto, perguntando quem era o responsável do grupo.
O Vilela sem hesitar, fazendo os passos e
gestos que a boa norma exige, falou em sentido, identificando-se.
O
cabeça d’abóbora de alta patente, não gostou da altivez e deu-lhe voz de prisão. Intrigado,
seguiu-se um diálogo aceso, acabando o Vilela mais tarde, por “ser libertado” e
elogiado pela sua atitude e argumentação.
Amigo Vilela, se achas que este
resumo foi demasiado resumido, podes e deves descrevê-lo com minúcia para que
todo mundo o possa ler.
Quanto ao Chichorro “El Pintor” nota-se
bem que é bem mais pacífico e “qual Romeu” apresentou-se acompanhado da Julieta.
A Companheira ideal que também tem formação em Belas Artes.
Falamos também do Ganso pescador, do fiel
amigo Mondego “que não era bacalhau”, e principalmente de pinturas. O Chichorro acabou por me oferecer um pequeno quadro “no tamanho” mas de significado bem
grande. Já está exposto num lugar de destaque no BAIXATOLA’s BAR, marcará p’ra todo
o sempre, este nosso reencontro.
Através de
uma chamada telefónica pus o Chichorro em contacto com o também pintor Furriel Giga
(Agora
Mestre Giga)
Que por breves minutos, "mataram" saudades.
Num gesto
digno de louvor, quando Eu (seguindo a tradição) por Os ter Convidado, por estar na “minha terra" e
não só, ia pagar o almoço, foi-me dito que o mesmo já estava pago. Chama-se a
isto:
Poder de
antecipação, do Vilela.
Apercebi-me que além de
gostaram das minhas pinturas expostas, também terão gostado das instalações, no entanto
Eles dirão de sua justiça.
Podemos ver numa das fotos, uma
qualidade do Chichorro que desconhecíamos. Armado em técnico de Cardiologia,
utiliza as pontas do meu multímetro digital para medir a tensão arterial da
Companheira.
Outros dotes quis demonstrar nomeadamente
musicais, mas Eu não fui capaz de ligar o órgão electrónico, tendo descoberto só
no dia seguinte, que os japoneses são uns troca-tintas.
Ao contrário do habitual a polaridade do meu Cásio é diferente. Também o Ezequiel me falou em ligar as colunas de som de água flutuante, mas com resultado algo semelhante. Confesso que um dia para não me baralhar, tenho de fazer e seguir o esquema eléctrico, para descobrir como se ligam.
Ao contrário do habitual a polaridade do meu Cásio é diferente. Também o Ezequiel me falou em ligar as colunas de som de água flutuante, mas com resultado algo semelhante. Confesso que um dia para não me baralhar, tenho de fazer e seguir o esquema eléctrico, para descobrir como se ligam.
….
Uma vez
mais, o BAIXATOLA’s BAR cumpriu o
seu propósito,
De reunir
no seu interior
Amigos e Camaradas de referência.Como o tempo foi curto e o Guarda-redes se mexeu
Teremos de repetir a jogada
Parabens Amigo Pimenta. Está muito bom. tanto a intrudução como o vídeo.Também arranjas-te um bom camara man.o não menos amigo Ezequiel ( Obigado pelas fotos).Relativamente ao BAIXATOLAs bar, Foi uma agradável surpresa.Num espaço muito agradavél para um não menos agradavél convivio.E o café servido na copa estava excelente.Não tenho mais a enaltecer, apenas um senão, o Chichorro não consegui mostrar os seus dotes de organista, ficará para a próxima.Quando for corrigida a parte electrica.Um abraço. E é pra repetir.
ResponderEliminarQuanto à história das antenas, não foi em patruhamento. Nós íamos montar segurança aos postes das antenas e radar.Tinha lá umas pequenas instalações, que fazia da casa da guarda.Que tinha camas e armários, para dormir e guardar os nossos pertences. O Cichorro é mais calmo porque era um despistado e um desenfiado, estava protegido.
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