domingo, 26 de janeiro de 2020

2020 - Até mete raiva!

Até mete raiva.

Até mete raiva, porque os “surfistas” que aqui vais ver a divertirem-se no Barreiro, a tão poucos metros de um ex-libris,
Não se dignaram virar a câmara para o dito.

Qual ex-líbris? Perguntas...

Nem mais nem menos, que os Moinhos de Alburrica.


Tão badalados, existem quase ao lado do Restaurante dos Fuzileiros,
Restaurante que podes Ver ao longe no pequeno filme,
Aqui assinalado, logo atrás do cicerone.
A diversão começou nestes últimos anos, por causa da potente propulsão dos novos Catamarãs, que fazem agora a travessia
Barreiro/Terreiro do Paço - Terreiro do Paço/Barreiro


Ao contrário dos actuais, que são rápidos












Existiram estes que eram lindos, mas um tanto pachorrentos
(TRÁS-OS-MONTES)

Por ter viajado neste diversas vezes, e por ser trasmontano tal como Eu,

Serviu de modelo como podes ver, a uma das minhas pinturas





Uma curiosidade.

Fruto da existência de viveiros de ostras "extintos há muito tempo", a ondulação produzida, agora aproveitada "como verás" para a diversão destes surfistas, também deu origem ao aparecimento no areal dos Moinhos,
de milhares “talvez milhões"de conchas que estavam depositadas ao longo dos anos “tranquilamente adormecidas”, no fundo do rio.


Eram um perigo para os pés descalços mas já não são.
As marés vivas que entretanto surgiram, acabaram por lhes depositar areia em cima, camuflando-as.

Mudaram de sítio, e dormem de novo, tranquilamente.

Como se lê no filme, os surfistas acenavam, e o piloto acelera para que as ondas sejam maiores.

Mas… pelo que sei:
Para resolverem o problema  um iluminado para compensar o que esbanjam, tramou uma vez mais os trabalhadores. Cortaram diversas carreiras e reduziram a velocidade.

Como se sabe, quase toda a margem sul,
“o  deserto do cretino J’amé”
é um dormitório do pessoal, que trabalha maioritariamente na margem norte.


Viajar entre Lisboa e Barreiro vai demorar mais tempo para poupar 400 mil euros por ano
Fora das horas de ponta nos dias úteis e aos fins-de-semana, as viagens entre Lisboa e o Barreiro vão prolongar-se por 25 minutos e não por 20, como habitualmente, anunciou ontem o Grupo Transtejo.

As viagens todas iguais, foram divididas em viagens normais e viagens em horas de ponta
+++.
Com estas restrições, constactou-se no verão passado que só poucos pilotos arriscaram fazer a gracinha.



Se para estes foliões as ondas são "como as castanhas" bonitas e boas, cá por mim, quando lhes passo por cima...
Detesto-as.

Detesto-as porque fico quase sempre “almareado”, quando o “meu” Catamarã, se cruza com o do sentido oposto.

Ao contrário dos antigos em madeira, robustos e de quilha afiada.

Estes quase vazios, mais parecem que deslizam à tona d’água, semelhante a um “alfaiate”.


(É por causa disso, que quando existem ventos mais fortes, suprimem carreiras)

Dependendo dos dias e horas, há vezes que “olhando a quantidade de passageiros” mais parece não se justificar a viagem.

É exactamente nessas alturas, apesar da minha preocupação em me sentar num lugar central por causa das oscilações (no centro de gravidade), melhor ainda...
”Frente ao BAR”,
que "lá á frente" a proa cada vez que nos cruzamos, sobe e desce de tal modo,
Que até dá para assustar os mais incautos.


E assim às vezes chego ao destino meio grogue,
Felizmente que a coisa passa rápido.


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(*) - Exagero? Talvez. Não tive tempo de as contar...

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