sábado, 14 de maio de 2016

2016-10 de Maio. O Pimenta, Vilela e Chichorro, Aquele Abraço.

Após quase 15 anos de reforma mas habituado a férias, eis que surgiram as intercalares. Nada melhor que uma fugidinha ao meu refúgio predilecto
o BAIXATOLA’s BAR.

20 dias foram poucos, no entanto deram um certo alento para enfrentar um novo período de intenso ócio que se avizinha.

Sabendo do interesse há algum tempo expresso pelo Furriel Vilela em conhecer o

BAIXATOLA BAR, e numa linguagem bélica de quem pertenceu a um Batalhão de Caçadores, direi que:

 “Matei dois coelhos com uma cajadada”

Ou seja: Convidei o Vilela bem como o Furriel Chichorro.



Assim, 46 Anos depois abracei estes Camaradas que jamais esqueci.




Para não ficar atrás, também Eu me apresentei acompanhado da Esposa e do meu Amigo Alberto Ezequiel, bem conhecido no Blogue por ser um crítico e Seguidor atento.
+ + +


Uma vez mais, dadas as conversas e seus “clientes”, o BAIXATOLA’s  BAR mais parecia um bunker de guerra.

Aqui reunidos, rapidamente chegou a hora do rancho.
Mesmo sem toque, interrompemos a concentração para partimos à procura da ração de combate.
 ***

Um, ex-Sapador Pontoneiro e três ex-Atiradores de Infantaria, dos quais 2 com o curso de minas e armadilhas, rapidamente sem recurso a meios sofisticados, descobriram um local em conformidade.

Ei-lo mesmo à mão de semear a poucos metros de distância.

O recente Restaurante e Take Away ALFA.

A abarrotar pelas costuras, sentámo-nos na única mesa disponível.

 Como a conversa esteve animada, verifica-se agora pelas imagens que fomos os últimos a sair.


O Vilela contou algumas das suas histórias, de quando esteve no Grafanil na nossa companhia, adido ao nosso Batalhão.

Descreveu em pormenor (que Eu abrevio) duas ou três nomeadamente aquela de levar para a 7ª Esquadra, dois blacks que não possuíam “quando abordados” a respectiva identificação.


Depois de os entregar ao sargento da Polícia, ficou a aguardar o documento comprovativo da entrega dos ditos.

Contrariamente ao habitual, teve de esperar largos minutos, talvez mais de uma hora, e “empertigando-se” quis saber qual a razão de tal silêncio e atraso.

Veio a saber, que tinham um problema entre mãos.


O Vilela acabara de prender dois elementos fundamentais de uma equipa de futebol que nesse dia deveriam jogar no Estádio dos Coqueiros.
= = =



Outro episódio que registei, foi quando no Serviço de Policiamento e Patrulha aos pontos estratégicos, se dirigiu à zona das Antenas do  Centro Emissor da Rádio lá prós lados do Aeroporto.
Como era seu hábito para não se destacar do grupo, não tinha colocado as divisas.

Já no interior das instalações surgiu o grande chefe, que quis saber qual o motivo da presença daquela força militar no interior do recinto, perguntando quem era o responsável do grupo.


O Vilela sem hesitar, fazendo os passos e gestos que a boa norma exige, falou em sentido, identificando-se.

O cabeça d’abóbora de alta patente, não gostou da altivez e deu-lhe voz de prisão. Intrigado, seguiu-se um diálogo aceso, acabando o Vilela mais tarde, por “ser libertado” e elogiado pela sua atitude e argumentação.




Amigo Vilela, se achas que este resumo foi demasiado resumido, podes e deves descrevê-lo com minúcia para que todo mundo o possa ler.


Quanto ao Chichorro “El Pintor” nota-se bem que é bem mais pacífico e “qual Romeu” apresentou-se acompanhado da Julieta. A Companheira ideal que também tem formação em Belas Artes.


Falamos também do Ganso pescador, do fiel amigo Mondego “que não era bacalhau”, e principalmente de pinturas. O Chichorro acabou por me oferecer um pequeno quadro “no tamanho” mas de significado bem grande. Já está exposto num lugar de destaque no BAIXATOLA’s BAR, marcará p’ra todo o sempre, este nosso reencontro.


Através de uma chamada telefónica pus o Chichorro em contacto com o também pintor Furriel Giga

(Agora Mestre Giga)
Que por breves minutos, "mataram" saudades.
Num gesto digno de louvor, quando Eu (seguindo a tradição) por Os ter Convidado, por estar na “minha terra" e não só, ia pagar o almoço, foi-me dito que o mesmo já estava pago. Chama-se a isto:

Poder de antecipação, do Vilela.



Apercebi-me que além de gostaram das minhas pinturas expostas, também terão gostado das instalações, no entanto Eles dirão de sua justiça.


Podemos ver numa das fotos, uma qualidade do Chichorro que desconhecíamos. Armado em técnico de Cardiologia, utiliza as pontas do meu multímetro digital para medir a tensão arterial da Companheira.

Outros dotes quis demonstrar nomeadamente musicais, mas Eu não fui capaz de ligar o órgão electrónico, tendo descoberto só no dia seguinte, que os japoneses são uns troca-tintas.
Ao contrário do habitual a polaridade do meu Cásio é diferente. Também o Ezequiel me falou em ligar as colunas de som de água flutuante, mas com resultado algo semelhante. Confesso que um dia para não me baralhar, tenho de fazer e seguir o esquema eléctrico, para descobrir como se ligam.

….

Uma vez mais, o BAIXATOLA’s BAR cumpriu o seu propósito,

De reunir no seu interior
Amigos e Camaradas de referência.

Como o tempo foi curto e o Guarda-redes se mexeu
Teremos de repetir a jogada
A Oferta




  Abaixo:
Um pequeno Video



2 comentários:

  1. Parabens Amigo Pimenta. Está muito bom. tanto a intrudução como o vídeo.Também arranjas-te um bom camara man.o não menos amigo Ezequiel ( Obigado pelas fotos).Relativamente ao BAIXATOLAs bar, Foi uma agradável surpresa.Num espaço muito agradavél para um não menos agradavél convivio.E o café servido na copa estava excelente.Não tenho mais a enaltecer, apenas um senão, o Chichorro não consegui mostrar os seus dotes de organista, ficará para a próxima.Quando for corrigida a parte electrica.Um abraço. E é pra repetir.

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    1. Quanto à história das antenas, não foi em patruhamento. Nós íamos montar segurança aos postes das antenas e radar.Tinha lá umas pequenas instalações, que fazia da casa da guarda.Que tinha camas e armários, para dormir e guardar os nossos pertences. O Cichorro é mais calmo porque era um despistado e um desenfiado, estava protegido.

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